Quem sou eu?
Usamos máscaras pra cada grupo social que encontramos e somos identificados por elas. Mas em qual tenho a cara limpa? Talvez nenhuma. Portanto, qual máscara mais se assemelha a esse rosto anteposto a ela?
Segundo meu professor, somos mais autênticos perto dos amigos, porém não me sinto verdadeiro nem perto de "amigos" nem de amigos, nem de família muito menos de "família".
Me encontro verdadeiro nos versos, nas frases e cada fonema conectado, aqui sim minha face é exposta, aqui tiro minha máscara de ferro e exponho minhas belezas e cicatrizes.
Talvez a autenticidade não seja algo criado ou formado e sim nascido. Nunca escolhi escrever, eu faço por simples e pura necessidade, é como uma paixão lancinante que a cada parágrafo chego mais perto dos lábios da amada.
Talvez a personalidade seja isso, um amor extremo à uma máscara, ao ponto de usá-la constantemente tornando-a face.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
A autenticidade do ser
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