quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Maldito filósofo grego.

Deixando claro,
eu não tenho poder
nenhum sobre você.
Você é sua, e apenas.
Mas por mim:

Pode ser santa,
piriguete;
Pode ser donzela,
heroína;
Pode ser moça,
velha;
Pode ser plebéia,
rainha.

Queira fira,
ferida;
Queira ame,
amada;
Queira peralta,
tranquila;
Queira sonsa
apaixonada.

Lhe clamo uma coisa
que me poupará muita dor,
por mais que eu seja lacônico,
de tudo que possas ser;
de tudo que possas fazer
só não seja platônico.

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